Na manhã desta terça-feira os vereadores receberam no plenário da Câmara moradores da zona rural que protestavam diante da decisão do poder público em nuclear as escolas do campo.

A professora Lucineide Oliveira do sítio Juá, utilizou a tribuna para reivindicar o não fechamento das escolas. Segundo ela a secretária de educação informou as instituições de uma forma impositiva, sem diálogo com as comunidades. "É um crime fechar essas escolas que estão lá não só para as crianças aprenderem a ler e a escrever, elas tem uma grande importância para a comunidade porque elas tem transformado a vida dessas comunidades", relatou. Segundo ela a principal justificativa apresentada é o número reduzido de alunos e a necessidade de reduzir gastos.

O morador Manoel Leandro do sítio Chico Gomes disse que o fechamento já vinha sendo planejado com a retirada dos transportes escolares. Afirmou ainda que tem um amparo legal da Lei e disse esperar que a prefeitura possa buscar uma melhor forma de atender os alunos.

O presidente da Câmara Florisval Coriolano (PRTB) afirmou que foi pego de surpresa com a grande presença de moradores no plenário que não enviaram nenhum tipo de ofício para participarem da sessão. Apesar disso foi dada a palavra para três representantes que utilizaram a tribuna. A sessão teve de ser encerrada por conta das interrupções do público durante a fala dos vereadores.